sexta-feira, 25 de novembro de 2011

[Review] The Elder Scrolls V: Skyrim

O gênero de fantasia medieval sempre foi um favorito no mundo todo. Seja ele mais fantasioso e épico, como visto em diversos RPGs, livros e games, como Dungeons and Dragons (aquele Caverna do Dragão, lembra?), Final Fantasies (os mais antigos); seja mais realista do que fantasioso, como Game of Thrones e Stronghold.
Mas, há uma série que consegue conciliar bem essas duas metades. No início, meio obscura, agora bem famosa, The Elders Scrolls, faz, desde os anos 90, um excelente serviço no que tange RPG e desde que Morrowind e Oblivion ganharam o GotY, parece que a nem tão mais obscura saga The Elder Scrolls virou sinônimo de coisa épica. Não só TES, mas  Bethesda em si conseguiu bastante moral, tendo títulos extremamente bem conceituados em seu currículo (Fallout 3, New Vegas).

Hypeado até dizer chega, o quinto episódio da Saga chega à vida. Seria The Elder Scrolls V: Skyrim o epítome dos games de RPG - ou melhor - da Bethesda?




História
A história de Skyrim se passa nas terras frígidas de Skyrim (dãã), terra dos Norns (raça jogável e centro das atenções) e gira em torno de duas frentes: A rebelião dos Stormcloacks contra o Império que vem de Cyrodill e que quer "dominar" a gélida terra. A principio, você é capturado pelo Império e está indo para uma cidadezinha receber um julgamento - punição, na verdade - junto com alguns rebeldes. Quando, chega sua vez, a cidade onde tudo acontece recebe uma visita inesperada - um Dragão.
Após fugir, e decidir de que lado vai ficar: Imperiais ou os Stormcloaks, a aventura começa. Conforme você progride, você descobre que os Dragões haviam sido mortos há muito tempo, pelo primeiro imperador Uriel Septim, e aí, mais aventuras e andanças e você descobre que é um Dragonborn, um humanóide normal, com alma de dragão, que é capaz de, após absorver a alma de um dragão, reproduzir sua magia.
Depois disso, a aventura desenvolve-se entorno da descoberta de quem está revivendo os dragões e caçá-los.

Mas não é só disso que Skyrim vive. Existem CENTENAS de side-quests e side-stories a serem seguidas. Tá afim de matar e ganhar uma grana? Junte-se a Dark Brotherhood e vire um assassino de primeira. Quer viver um Harry Potter mais sangrento? A College é o lugar certo pra você. Quer ser mercenário? Bardo? Lobisomem? Vampiro? Paladino? Invocador de Capetões sinistros? Aventureiro?

O céu (e algumas montanhas mais altas) é o limite em Skyrim.

Jogabilidade


Queimar Trolls do Gelo é muito divertido
Todos os jogos da série ElderScrolls são RPGS em Primeira Pessoa, e Skyrim não é diferente. "Então, você vai perder tempo falando da jogabilidade?" Sim. E na verdade, não é perder tempo. Apesar de na essência a coisa ainda ser a mesma, pode-se notar uma mudança gigantesca em relação ao episódio anterior, Oblivon. Além de animações mais fluidas e realísticas, o sistema mudou muito. Antes, podia-se usar apenas uma arma de uma mão, enquanto a mão esquerda segurava um escudo ou tocha, e podia-se usar magia livremente; agora, as coisas mudaram de figura: existe o Dual-Wield, ou seja, a capacidade de manusear duas armas de uma mão ao mesmo tempo. Além disso, as magias tornaram-se equipáveis, como armas, e também são passíveis de dual-wield, podendo inclusive, serem combinadas para efeitos maiores. O combate, completamente reformulado, está menos duro e mais divertido, e conta com até umas animações de morte instântanea, os Killing Blows, que contribuem muito para o fator "Ação" do jogo.

Ainda no quesito ação, o gameplay em terceira pessoa tá completamente mudado. Se em Oblivion o jogo na terceira pessoa era tosco, em Skyrim é completamente jogável, e em certos pontos, até mais legal.


Além disso, o sistema de confecção de itens, poções e armas também recebeu um upgrade. Agora é possível criar boa parte dos equipamentos que você usa durante o jogo, como poções, armas e armaduras, além de poder desencantar e encantar itens. 


Outra mudança fica no sistema de níveis e atributos. Dessa vez, ao subir um nível, você escolhe colocar um ponto em Saúde, Mana ou Stamina e ganha um ponto também para colocar em suas skills. Difrente de Olbivion, que ao começar o jogo você escolhe uma classe e uma constelação padroeira, aqui você FAZ sua classe, de acordo com o seu estilo de jogo e é claro, com suas escolhas de skills.
É lógico que existem bugs aqui e ali, mas nada que comprometa a experiência do jogo.

Audiovisual


Visuais de tirar o fôlego
Audiovisualmente falando, Skyrim é perfeito. Não é rasgação de ceda não, tudo em Skyrim parece vivo, real. Os gráficos são ótimos: bem polidos, texturas perfeitinhas, as músicas são um show a parte, embalam com perfeição o ar nórdico que tem, além de situações específicas como músicas de combate e as engraçadíssimas músicas de bardo. 




VEREDITO:
Skyrim tem sim seus defeitos, mas são completamente ofuscados pela majestosa apresentação geral do game. Excelentes gráficos, gameplay remodelado, ambientação linda. Temos um fortíssimo candidato a Game of the Year. Parabéns, Bethesda!



NOTA:

O melhor é que...: É MUITO livre. E os Khajiits não são tão feios.
... Mas o chato é que: Tem cada bug estranho...

Um comentário:

  1. Altos bugs nos games da bethesda, mas deve ser por causa do tamanho deles. Esse certamente vale à pena investir um tempo.

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