Impressão - Frontier Gate

Que Monster Hunter é uma febre no Japão muita gente já sabe (e se você não sabe o que é Monster Hunter, fique ligado no Covil do Leon! Em breve matéria super especial sobre o game!). Não é à toa que muitos títulos de PSP são do estilo "Monster Hunting Action", como Gods Eater Burst (Namco-Bandai) ou Lords of Arcana (Square-Enix).

Então, eis que a Konami decide entrar no páreo com o seu game do mesmo estilo. Só que meio sem ação.

Estou falando de "Frontier Gate", um RPG de turnos da Konami, desenvolvido pela tri-ACE (Valkyrie Profile, meninos), que respira ares de Monster Hunter. A demo do jogo foi lançada recentemente, e o Covil do Leon testou. Será que a Konami fez bem em misturar os estilos?

A mistura é bem feita, sem dúvida. Um tanto inusitada, mas ainda assim, bem feita. O sistema de batalha é simples, mas bem estratégico: O grupo tem uma quantidade de AP (action points) e cada ação escolhida gasta uma quantidade de AP. Dessa forma, os integrantes da sua party podem combinar os golpes e realizar combos bem legais nos monstrengos. A variedade de golpes é bem extensa, uma vez que a lista de tipo de armas é bem grande: De espadas até punhos de aço, passando por lanças, duas espadas, machados de uma ou duas mãos. E a customização de personagens é muito boa, permitindo personagens bem únicos, graças à uma quantidade absurda de armaduras (mesmo sendo uma demo) e pela variedade de faces e cabelos. A única reclamação é: Não rola de trocar a cor da pele, e isso é bem estranho.

A exploração lembra Lord of Arcana: Mapas independentes, enumerados, nos quais você anda. Em cada mapa, você encontra monstros, que ao entrar em contato, a batalha é iniciada. Confesso que depois de um tempo jogando, pareceu meio chato. Mas, isso é questão de costume... (eu acho)

Graficamente falando, o jogo deixa a desejar um pouco só nos modelos: Parecem quadrados, meio esquisitos. Pra quem tá acostumado com o Monster Hunter Portable 3rd, é um baita choque. Mas, nada que atrapalhe muito a jogabilidade. Uma pena que não pode-se dizer o mesmo do som, que é bem chato. Não os efeitos sonoros, que são muito bem produzidos, mas da trilha sonora, que é meio deslocada e é chata em alguns pontos.

A demo tem mais ou menos 20 horas de gameplay. Dá pra sentir BEM o jogo, que é bem na média. Ainda há tempo pra tri-Ace dar uma melhorada no jogo, principalmente na exploração-batalha.